Já ouviu falar do subconsciente?
Quando comecei a ler o livro O Poder do Subconsciente minha primeira impressão foi “que loucura é essa?”. Sou uma pessoa muito prática e empírica (tá, às vezes cética), então as questões relacionadas a fé são um pouco mais difíceis para eu entender e/ou acreditar. Mas segui lendo e apesar de achar algumas partes malucas, ao mesmo tempo parecia que as coisas faziam sentido.
Não sou religiosa. Fui batizada na religião católica, mas quando chegou a hora de fazer catequese e crisma, minha mãe me deixou escolher e eu escolhi não fazer. Não vou na missa, e não rezo um Pai Nosso ou uma Ave Maria desde que era criança. Lendo só essa parte pode parecer ruim, mas não é. Eu sempre gostei de ler histórias, então eu li algumas histórias da Bíblia (mas não a Bíblia em si). Lendo O Poder do Subconsciente, e alguns outros livros que fazem referência à Bíblia, confesso que até fiquei curiosa em ler. Quem sabe essa leitura estará num futuro próximo. Enfim, isso tudo não quer dizer que eu não acredite em nada. Eu acredito em muita coisa. Acredito em mim mesma e no poder do meu esforço. Acredito nas palavras e na importância da honestidade. Acredito na relevância dos nossos pensamentos e de certa forma na energia que isso nos traz (positiva ou negativa). Eu acredito no equilíbrio que só a natureza sabe bem como demonstrar. E é claro, eu acredito nos meus valores: honestidade, coragem, simplicidade, liberdade e saúde. Muito do que eu li nesse livro me deixou com uma sensação de tranquilidade que eu não antecipei.
O autor do livro O Poder do Subconsciente diz que a lei da mente é a lei da crença. “Todas as suas experiências, acontecimentos, condições e atos são produzidos pela mente subconsciente com reação ao que você pensa”. Nosso subconsciente, que nunca dorme, nunca desliga, está sempre reagindo ao que pensamos conscientemente. Ou seja, uma situação é um efeito de um pensamento (que foi a causa). Isso tudo quer dizer que o nosso subconsciente é muito sensível a sugestões. Portanto, suscetível ao que está a nossa volta, no nosso ambiente. É difícil alguém não ter em mente algo que vê todos os dias ou que escuta todos os dias. A visualização é baseada nos conceitos do subconsciente, mas ela deve ser feita de forma tranquila e não forçosa. Segundo o autor, o subconsciente age por causa de uma aceitação de uma ideia pela mente consciente. Assim como a visualização, a afirmação deve ser feita com convicção (com fé, se preferir), já que: “Afirmar é declarar que assim é”.
Segundo o livro, não precisamos pertencer a uma dada Igreja para ter acesso ao poder do subconsciente. Achei interessante essa parte porque a fé não necessariamente precisa ser vinculada a religiosidade. O subconsciente é um conceito muito mais amplo e que está presente em todas as crenças, só que provavelmente com nomes diferentes. É nosso direito e dever como seres humanos sermos prósperos e saudáveis, o normal é ser sadio, nossa harmonia é inata. A felicidade é uma escolha e devemos escolher ela todos os dias porque somos criaturas de hábitos.
Uma frase que achei muito pertinente escrita pelo autor já no fim do livro é: “A vida não tem favoritos”. Se nos sentimos desfavorecidos, somos nós que manifestamos isso através de nossos pensamentos porque a natureza não é má e conhece o equilíbrio de tudo.
Para finalizar deixo aqui uma das passagens mais impactantes, se você se permitir tentar entender realmente: “Todas as etapas da vida são passos em um caminho sem fim. Você é filho da vida infinita que não conhece fim. Você é herdeiro da eternidade. Você é maravilhoso.”